Buscar neste site:
Neste 18 de maio, “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”, a Itaipu Binacional reforça a campanha “Faça Bonito”, voltada à proteção da infância e da juventude, com o compartilhamento das ações nas redes sociais e divulgação da iniciativa junto ao público interno.
A atividade é desenvolvida pelo Programa Na Mão Certa, da Fundação Childhood Brasil, que lançou uma série de materiais focados nas mídias sociais para sensibilizar a população sobre o tema, disponíveis em www.facabonito.org [2]. A ideia é chegar com êxito a todos os públicos e lembrar o Disque 100, central para recebimento de denúncias de abusos contra crianças e adolescentes.
O ponto focal do Programa pela Itaipu, Kleber Vanolli, da Divisão de Educação Ambiental, destaca que, mesmo em período de pandemia, o tema continua sendo de extrema importância, e por isso é necessário mobilizar diversos setores da sociedade. “Muitas vezes o abusador de uma criança está dentro da casa dela. Assim, é necessário que todos nós fiquemos atentos ao que se passa ao nosso redor, já que essas crianças e adolescentes estão afastados de professores e outras pessoas da sua confiança para denunciar possíveis situações”, salienta Vanolli.
Diante dessa situação, a campanha está enfatizando dicas de como proteger crianças e adolescentes da violência sexual durante a pandemia. Entre elas estão:
Alerta
A Campanha Faça Bonito reforça ainda que muitos abusadores utilizam a internet como principal meio de acesso às crianças e adolescentes. Sendo assim, a família e amigos precisam reforçar os cuidados com relação ao uso dessa ferramenta por parte dos menores de idade.
“É importante entender que não se trata de proibir o uso da internet, mas sim orientar, acompanhar e até mesmo colocar limites”, explica Vanolli. Seguir algumas “regrinhas de ouro” pode ser um bom começo:
Denúncia
Já em caso de suspeita ou confirmação de algum caso, é preciso denunciar. Os canais são:
Lei de combate
A data de 18 de maio foi escolhida para marcar a luta contra abuso e exploração infanto-juvenil porque em 18 de maio de 1973, na cidade de Vitória (ES), um crime bárbaro chocou todo o país – o “Caso Araceli”. Esse era o nome de uma menina de apenas oito anos de idade que foi raptada, estuprada e morta por jovens de classe média alta daquela cidade. O crime, apesar de sua natureza hedionda, até hoje está impune.
“O nosso trabalho agora é não deixar que mais crimes como esse aconteçam ou que permaneçam impunes. É papel de todos combater essas situações. Fiquem atentos”, conclui Kleber Vanolli.
Links:
[1] https://www.itaipu.gov.py/sites/default/files/facabonito_site.png
[2] https://www.facabonito.org/
[3] https://www.safernet.org.br