A Itaipu Binacional foi homenageada, na manhã desta quinta-feira (11), na abertura do Fórum Brasileiro de Líderes em Energia, que acontece no Rio de Janeiro (RJ), nos dias 11 e 12 de abril, reunindo autoridades dos setores público e privado para debater o setor elétrico. A Binacional, que completa 50 anos em 2024, atingindo a marca de 3 bilhões de MWh gerados em sua história, foi reconhecida por sua contribuição fundamental à transição energética do País, tema principal do fórum. 

 

 

O diretor financeiro executivo da Itaipu, André Pepitone da Nóbrega, participou da abertura do evento e recebeu a homenagem em nome da Itaipu, entregue pelo presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa. Também estiveram na abertura do fórum lideranças do setor elétrico, nas áreas de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia, presidentes de empresas do setor público, além do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro.

 

Para Pepitone, a homenagem nos 50 anos da empresa reconhece o papel histórico da Itaipu no fornecimento de energia elétrica para o Brasil e o Paraguai. “É muito bom receber essa homenagem em um ambiente como este, com toda a liderança do setor. Itaipu tem um papel fundamental no passado, e também hoje, neste momento que o setor está vivendo, que é a transição energética”, afirmou.

 

“A pujança de Itaipu é um símbolo genuíno do interesse do Brasil em apostar nas fontes limpas e renováveis de energia, o que reafirma a vocação das hidrelétricas, que se adaptam às novas demandas do setor elétrico. Isso permite uma sinergia com as outras fontes e garante a confiabilidade no suprimento de energia ao País”, completou Pepitone.

 

O diretor de Itaipu também lembrou que as ações da Binacional estão em linha com o governo brasileiro, que busca protagonismo mundial na sustentabilidade. Ele lembrou as reuniões de transição energética do Clean Energy Ministerial (CEM) e da Mission Innovation (MI), que acontecem em Foz do Iguaçu no final do ano, além das várias iniciativas socioambientais da empresa, como a criação do Programa Itaipu Mais que Energia, que amplia a área de atuação da empresa no Paraná e Mato Grosso do Sul.

 

De acordo com o presidente do Fórum de Energia, Marcelo Moraes, responsável pela homenagem, Itaipu é um orgulho para os brasileiros e tem grande contribuição na liderança brasileira na área de energias renováveis. “O Brasil saiu na frente na transição energética e só conseguimos isso com a pujante produção de energia da Itaipu, no passado. Hoje, a usina hidrelétrica continua tendo importância no crescimento das renováveis. O Brasil só avançou nas eólicas e fotovoltaicas graças à segurança energética dada por hidrelétricas como Itaipu”, disse Moraes.

 

Na visão do presidente do Fórum, o tema da vez do setor elétrico mundial é a transição energética, tendo o Brasil a matriz mais limpa entre os países do G20. “O Brasil tem que continuar o processo de transição para manter a liderança em relação aos outros países e utilizar essa matriz renovável como moeda de troca, como o mercado de carbono, os combustíveis do futuro e nossas commodities que são produzidas a partir de uma fonte verde”, concluiu.

 

 

 

 

Em sua segunda edição, o Fórum Brasileiro de Líderes em Energia é organizado pela Dominium Produções em parceria com a Forbes, a maior revista de executivos no mundo. Por dois dias, o evento reúne autoridades públicas e privadas para reconhecer as necessidades do setor de energia e propor melhorias.

 

Participam do segundo dia do evento, conforme a programação, o ministro da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha; o ministro de Minas e Energia, Alexandre de Oliveira; além de outros governadores como Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte), Eduardo Leite (Rio Grande do Sul) e Jerônimo Rodrigues (Bahia).

 

Os painéis debatem os investimentos do setor elétrico brasileiro nos próximos dez anos; a transição energética e a COP 30; matriz elétrica ideal e viável; projetos em discussão no Congresso Nacional – entre outros. Está previsto, ainda, um painel do instituto “Nós por Elas”.