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Meio Ambiente
Água Boa se transformou em movimento, diz Nelton
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25/11/2008

O 5º Encontro Cultivando Água Boa, que se encerrou nesta terça-feira em Foz do Iguaçu, alcançou a participação recorde de 3.600 pessoas, das quais boa parte participou das discussões realizadas nas dez oficinas temáticas do evento. O evento possibilitou uma avaliação dos projetos abrigados no programa, além de estabelecer novas metas e compromissos a serem cumpridos no próximo ano. Na opinião do diretor de Coordenação e Meio Ambiente da Itaipu, Nelton Friedrich, o envolvimento das comunidades da Bacia do Paraná 3 no programa vem transformando a iniciativa em um verdadeiro movimento.

 

“Conseguimos algo muito importante, que é reunir quantidade e qualidade. Porque, além de alcançar grande número de inscritos, tivemos muita qualidade nas intervenções, sugestões e avaliações, e também na participação de palestrantes de alto nível.  Tudo isso é de uma riqueza muito grande, um movimento que atinge as comunidades e envolve as pessoas, que sentem pertencer a esse processo”, afirmou.

 

O diretor lembrou que, além dos resultados qualitativos, o Cultivando Água Boa apresentou muitos resultados mensuráveis, como 507 quilômetros de cercas de proteção da mata ciliar implantadas, 350 quilômetros de estradas readequadas, 187 famílias praticando  agricultura orgânica, mais de 10 mil pessoas envovidas em ações de educação ambiental. “Tudo isso nos dá a certeza de quanto nós estamos no caminho certo”, disse.

 

Outro ponto destacado pelo diretor é que, pela primeira vez, o Cultivando Água Boa aconteceu simultaneamente a um evento internacional, do qual participaram representantes dos 37 países das Américas.

 

Do Fórum de Água das Américas saíram as propostas para o Fórum Mundial da Água, que será realizado em Istambul, na Turquia, em março de 2009.

 

Para o diretor-geral brasileiro, Jorge Samek, a escolha de Foz para sediar esse evento se deu exatamente pela consistência dos programas de cuidado com os recursos hídricos que estão em prática na região. “Os resultados são muito bons e mostram que é possível compatibilizar esse grande binômio que todo mundo cobra, que é gerar empregos, gerar renda, mas ao mesmo tempo preservar o meio ambiente”, afirmou.

 

“Hoje nós não somos mais modelo apenas aqui para a região do Oeste do Paraná ou para o país. São 37 países vindo aqui trabalhar e compartilhar da nossa experiência, o que nos deixa muito satisfeitos e muito felizes”, concluiu.