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Brasil e Paraguai unidos pelo fim da discriminação
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21/11/2008

Uma mobilização entre paraguaias (os) e brasileiras (os) marcou em Itaipu o início da campanha dos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher. A solenidade, no Mirante da Margem Esquerda, reuniu nesta quinta-feira à noite autoridades, representantes do Comitê de Gênero e convidados. A ministra da Mulher do Paraguai, Glória Rubin, o diretor-geral paraguaio, Carlos Mateo Balmelli, e a coordenadora do Comitê de Gênero da Margem Direita, Sara Centurion de Radice, participaram da cerimônia.

 

Um laço branco, pelo lado do Brasil, e um laço lilás, pelo lado do Paraguai, simbolizaram o compromisso entre empregados e empregadas da usina de combater todo tipo de discriminação, não só na empresa, mas fora dela também.

 

 

Para a ministra, o início da mobilização em Itaipu pelos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher é uma data histórica. “O Paraguai passa por uma grande transformação. Em seis meses de governo Lugo, já é possível ver essas mudanças, principalmente no que se refere aos direitos humanos", disse. Segundo Glória, essa campanha não precisa de 16 dias, mas sim de 365 dias de mobilização. "Com apoio de Itaipu, o sonho de dias mais justos para as mulheres será possível", finalizou.

 

 

Coordenadora do Comitê de Gênero da Margem Paraguaia, Sara Centurion de Radice.

Para o diretor-geral paraguaio, esse é um compromisso que deve ser permanente. "É assumido por mim e tenho certeza que também pelo meu companheiro, o diretor-geral brasileiro, Jorge Samek". E acrescentou: "É um desejo que as mulheres de Itaipu, assim como todas as brasileiras e paraguaias não sofram violência nem no emprego nem na rua nem na sua casa".

 

Sara Centurion lembrou que, mais do que um programa que busca oportunidades de direitos iguais entre homens e mulheres, o Programa de Incentivo ao Gênero tem um alcance mais amplo: a preocupação com o ser humano.

 

Maria Emília Medeiros de Souza, integrante do Comitê de Gênero, do lado brasileiro, ressaltou que essa foi a primeira atividade comum do comitê das duas margens. “É a primeira vez que brasileiras e brasileiros, paraguaias e paraguaios de Itaipu assumem um compromisso de trabalhar ja favor dos direitos das mulheres, que há muitos anos têm sido violados”, disse.

 

Segundo ainda Maria Emília, desde que o programa foi criado, há cinco anos, Itaipu tem dado todo o apoio necessário para que a empresa seja uma referência no setor.