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Institucional
Em nota oficial, Itaipu volta a desmentir a revista Veja
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11/03/2006

NOTA OFICIAL À IMPRENSA

 

A propósito da matéria publicada neste final de semana pela revista Veja, sob o título "APARECE UMA TESTEMUNHA ", em respeito à verdade, aos leitores de uma publicação de repercussão nacional e, sobretudo, em defesa da reputação da empresa, da dignidade e da honra de seu diretor-geral Jorge Samek,  a Diretoria da ITAIPU BINACIONAL, através de sua Assessoria de Comunicação Social, sente-se na obrigação de prestar os seguintes esclarecimentos:

 

Mais uma vez, a revista Veja se excede e age sem compromisso com a verdade dos fatos. Na pressa de acusar, a revista generaliza, não apura, erra em suas análises e tem se revelado incapaz de separar o joio do trigo.

 

Ao dar ares de credibilidade ao depoimento de um aventureiro e caluniador contumaz, que se compraz em burlar a vigilância dos cidadãos de bem, ridicularizar a Justiça, afrontando-a sistematicamente - de que são provas incontestes suas folhas policial e judicial pregressas -, a  revista Veja extrapola todos os limites do bom jornalismo.

 

E perde credibilidade, pois mistura fatos verdadeiros, dos quais Tony Garcia é profundo conhecedor e participante, com fatos notadamente falsos, lançando  acusações gratuitas à ITAIPU BINACIONAL e ao seu diretor-geral brasileiro, Jorge Samek. Essa atitude talvez se justifique pela tentativa de comprovar as falsas acusações publicadas por Veja na semana passada. 

 

Com isso, Veja nivela-se ao perfil moral de seus informantes.

 

A tentativa de associar ITAIPU e seu diretor-geral ao suposto "mensalão" não passa de mero exercício de suposição, engendrado por mentes inescrupulosas, que fazem do denuncismo fácil e desprovido de qualquer fundamentação uma forma de servir a interesses escusos.

 

A propósito, ITAIPU reafirma enfaticamente seu compromisso de não se envolver em campanhas político-partidárias e de pautar sua gestão pela ética e pela obediência aos princípios universais da legalidade, moralidade e probidade, atendendo intransigentemente ao interesse público brasileiro e paraguaio.

 

A ITAIPU e seu diretor-geral brasileiro, Jorge Samek, reafirmam que vão exigir direito de resposta na Justiça e adotar todas as medidas extrajudiciais e judiciais, cíveis e penais, cabíveis, para restabelecer a verdade dos fatos e reparar os danos que vêm sofrendo.

 

A ITAIPU e seu diretor-geral brasileiro afirmam que vão requerer ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal que investiguem o caso, especialmente para identificar os verdadeiros interesses escusos e "patrocinadores" por trás dessas matérias da Veja, que os atingem, colocando-se à disposição para fornecer todas as explicações necessárias para demonstrar a absurda falsidade das acusações. 

 

O diretor-geral Jorge Samek informa que colocará seus sigilos bancário, fiscal e telefônico à disposição da Comissão de Ética Pública do Governo Federal, para que se esclareça o absurdo das acusações levantadas pela revista Veja. Mais que isso. Samek coloca-se, também, à disposição do Congresso Nacional para prestar quaisquer esclarecimentos visando salvaguardar a sua honra e a imagem da empresa.

 

A revista Veja não apenas surpreende nesta atual escalada de denuncismo; ela se mostra ágil em acatar a lama, não importando de onde venha. 

 

De resto, a ITAIPU reitera o quão absurda é a notícia publicada na Veja, nº 1946, de 08 de março de 2006, em reportagem de capa sob o título " MENSALÃO II", com dois subtítulos epigrafados de "FITAS EXPLOSIVAS".

 

Nessa matéria, entre outras tolices, a revista que outrora foi paradigma de confiabilidade e referência ética, estampou  acusações à ITAIPU BINACIONAL, segundo as quais a empresa teria perdoado dívida de US$ 200 milhões de dólares da Voith Siemens, em troca de suposta propina de US$ 6 milhões. Absurdo, entre outros motivos, porque o contrato para fornecimento das duas últimas unidades geradoras de ITAIPU, assinado em 13 de novembro de 2000, tem o valor total de US$ 184 milhões.

 

Ademais, a obra em questão é conduzida pelo consórcio Ceitaipu, formado por 11 empresas, além de outras 5 subcontratadas especiais, todas lideradas pela francesa Alstom Power, não figurando à Voith Siemens como responsável exclusiva pela obra. A multa máxima por atraso no cronograma de entrega das obras é de 10% do valor total do contrato. Ou seja: US$ 18,4 milhões, valor que já está configurado, já foi cobrado parcialmente e a parte restante será cobrada em estrita observância das regras contratuais aplicáveis.

 

Em outras palavras, ao contrário do que foi veiculado por Veja, ITAIPU não deixará de receber o valor total de multas previsto no contrato. 

 

Por último, tal como aconteceu neste final de semana com a revista Istoé, outro veículo que estampara em suas páginas material calunioso envolvendo ITAIPU - obrigada a publicar direito de resposta por decisão da  juíza federal substituta, doutora Mônica Aparecida Bonavina Camargo, da 8ª Vara Federal Criminal, de São Paulo -, no caso de Veja, a resposta de ITAIPU BINACIONAL será igualmente o caminho da justiça, para que, sob as penas da lei, um veículo de imprensa, que deveria ser o paladino da ética e do compromisso de informar e formar sem preconceitos, restabeleça a verdade dos fatos, dando o direito de resposta à empresa e ao seu diretor-geral.

 

Curitiba, 11 de março de 2006.

 

Assessoria de Comunicação Social

Itaipu Binacional