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Meio Ambiente
Feira Orgânica mostrará agricultura sustentável
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07/04/2009

Produtores do Oeste do Paraná darão uma mostra da agricultura sustentável que vem sendo promovida na região com o apoio da Itaipu Binacional, durante a feira Orgânica 2009, que será realizada no Expotrade Pinhais, entre 19 e 21 de abril, na região metropolitana de Curitiba. Eles colocarão à venda produtos como geléias, sucos, farinhas, café e mate, produzidos dentro das técnicas agroecológicas.

Os produtores são assistidos pelo programa Desenvolvimento Rural Sustentável, uma das ações do Cultivando Água Boa, programa socioambiental da Itaipu, desenvolvido nos 29 municípios que fazem parte da Bacia do Paraná 3 (parte da bacia do Rio Paraná que está conectada ao reservatório da usina). Os agricultores recebem assistência técnica, participam de cursos de agro-transformação e recebem apoio para a obtenção da certificação dos produtos orgânicos. 

 

 

O apoio também se dá na forma da realização de feiras como a Vida Orgânica e no estímulo ao consumo, como, por exemplo, com a capacitação de merendeiras para a utilização de produtos orgânicos na merenda escolar.

 

“O programa tem um componente educativo muito forte que é contribuir para que desde a idade escolar as pessoas conheçam os benefícios dos produtos orgânicos, que são muito mais saudáveis para os consumidores e também para o meio ambiente”, afirma o diretor de Coordenação e Meio Ambiente da Itaipu, Nelton Miguel Friedrich.

 

Desde o início do programa, em 2003, mais de mil agricultores convencionais foram convertidos para as práticas orgânicas. Desses, foram selecionados representantes de cada uma das quatro micro-regiões que compõem a Bacia do Paraná 3 para apresentar seus produtos na Orgânica 2009. 

Além de apoiar o desenvolvimento da agricultura orgânica, o programa Desenvolvimento Rural Sustentável, reúne outras iniciativas voltadas à agricultura familiar, turismo rural e culturas alternativas. A principal motivação da Itaipu é reduzir a contaminação de seu reservatório por agrotóxicos e outros efluentes da agropecuária, contribuindo assim para os usos múltiplos do lago, que além de gerar energia, fornece água para o lazer, a pesca e o abastecimento urbano.