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Itaipu apresenta soluções no Fórum Mundial da Água
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20/03/2009

A Itaipu Binacional apresentou a participantes do programa HELP (Hidrologia para o Meio Ambiente, Vida e Política, em inglês), da Unesco, soluções de geoprocessamento em software livre, que está desenvolvendo para a gestão de bacias hidrográficas. O assunto foi tratado pelo superintendente de Energias Renováveis da Itaipu e coordenador do Centro Internacional de Hidroinformática, Cícero Bley, em Istambul, na Turquia, durante o 5º Fórum Mundial da Água. Também compareceu ao encontro o coordenador do CIH pelo Paraguai, Pedro Domanickzy. 

 

Segundo Bley, o geoprocessamento ganhou destaque na programação do fórum, porque na gestão de recursos hídricos há uma percepção generalizada de que é necessário decodificar o mundo real em dados facilmente acessáveis dentro do mundo virtual.

 

“A partir daí, os gestores podem tomar decisões definitivas sobre o que fazer e como fazer”, afirmou o coordenador do CIH, que falou para uma audiência de cerca de 50 especialistas da área de recursos hídricos, principalmente da Ásia, da África e da América do Norte. “Fizemos um excelente contato com a Tailândia”, destacou.

 

A principal ferramenta apresentada por Bley é um software criado pela Itaipu que permite um diagnóstico preciso da situação ambiental de cada propriedade rural de uma bacia hidrográfica. A metodologia interessou à Unesco, que em parceria com a binacional criou o Centro Internacional de Hidroinformática, para difundir a tecnologia para outras localidades da América do Sul, dando suporte ao Programa Hidrológico Internacional, principal iniciativa internacional voltada à preservação da água e que é capitaneada pela Unesco.

 

Na avaliação de Bley, a 5ª edição do Fórum Mundial da Água apresenta uma grande evolução em relação à edição anterior, do México, em 2006. Evolução que não ocorreu apenas em relação ao número de participantes e de países, mas também em relação à visibilidade do evento e abrangência das propostas. “Muitas coisas que pareciam utopia em 2006 estão se concretizando, como a possibilidade de transformar água em um protocolo, a exemplo do que foi feito com a atmosfera em Kyoto. O que está muito forte também é a visão dos usos múltiplos da água, para a produção de alimentos, como fonte de energia e fator de bem-estar social”.