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Leilão de carros rende ágio de 41% para Itaipu
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23/09/2008

Dizem que o negócio ideal é aquele em que o vendedor consegue um valor maior que o esperado e o comprador desembolsa menos que pretendia. Pois vendedor e compradores saíram satisfeitos da venda pública de 21 veículos usados da Itaipu, realizada nesta segunda-feira, na quadra de esportes da Associação dos Empregados da Itaipu Binacional – Brasil (Assemib). Para Itaipu, o negócio rendeu um montante de R$ 398.750, ou seja, um ágio médio de 41% sobre os valores iniciais dos automóveis. A quantia será utilizada na compra dos novos veículos.

 

 “Amanhã mesmo, esta quantia já vai estar na tesouraria da empresa”, informou José Carlos Borges Teixeira, da Superintendência de Materiais (MT.DF), um dos organizadores do leilão. Ele acredita que o leilão é a maneira mais apropriada de modernizar a frota de veículos da empresa, pela rapidez das vendas. O resultado foi considerado excelente, já que algumas vendas chegaram próximo do preço de mercado.

 

É o caso de um dos seis Corsas 1.6, ano 1999, que partiu do preço inicial de R$ 9.798,60 e alcançou R$ 16 mil – um ágio de 63%. Sebastião Luiz dos Santos, de 59 anos, que recebeu o “dou-lhe três” do leiloeiro, diz ter gostado da compra. “Comprei um carro bom, fiz um bom negócio”, afirmou. Satisfeito, Sebastião vai agora vender o Gol 1000 e trocar pelo Corsa. Bom negócio para ambas as partes, negócio ideal diz a regra.

 

Além de Sebastião, cerca de 200 pessoas lotaram a quadra de esportes da Assemib, a maioria gente que procurava trocar o carro por outro melhor. Mas também tem os profissionais de leilão, como o comerciante José Pedro da Silva, da Pedrinho Automóveis, que abocanhou três Corsas 1.6. “Não fossem os particulares, que fizeram elevar os preços no leilão, eu compraria seis”, afirmou.

 

No leilão de 2007, “Pedrinho” comprou onze veículos e conseguiu revender em menos de um mês. “São carros bons e que todo mundo compra. O lucro não é muito alto, mas a venda é garantida”, disse o comerciante, satisfeito.

 

Celso Ferreira Santos também levou três veículos para casa. Ele é dono de uma revenda em Londrina e viajou 500 km para fazer negócio em Foz do Iguaçu. Celso explica que toda venda deve ser precedida de uma boa vistoria dos carros, para ter conhecimento sobre a compra. “Fiz a vistoria antes, o pessoal atendeu a gente super bem na usina”, afirmou. E pelo celular, comemorou com o sócio: “Tô levando dois Corsas, um pra você e outro pra mim.”

 

Leilões

 

Desde 2000, Itaipu vende a sua frota de veículos usados por leilão, que é regulado pela Norma Geral de Licitação (NGL). No final de 2009 deve acontecer mais um leilão de outros veículos da empresa – já são nove carros parados, esperando pela venda. O leilão de segunda-feira foi conduzido pelo leiloeiro oficial Dornelsi Alves Teixeira, da Junta Comercial do Paraná e foi acompanhado por auditores da Itaipu.