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Meio Ambiente
Na Itaipu, cisternas garantem economia na lavagem de carros
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25/10/2012

Uma iniciativa simples e econômica está ajudando a Itaipu a economizar centenas de litros de água na lavagem dos veículos. A instalação de uma cisterna ao lado do galpão na área dos Transportes garante o armazenamento de até 27 mil litros de água da chuva. Portanto, agora, a mesma água que molha e suja os carros vai passar também a ser usada para lavá-los. Quer coisa mais sustentável?

A ideia, que atende aos preceitos do Sistema de Gestão da Sustentabilidade (SGS) da Itaipu, foi colocada em prática no começo deste mês, num trabalho conjunto das Divisões de Serviços Gerais, de Transportes e de Infraestrutura. A chuva ajudou nos testes: logo no primeiro dia, 11 de outubro, a água coletada na cisterna foi suficiente para lavar 18 veículos – economizando aproximadamente 2,7 mil litros da água tratada pela empresa.

O projeto consiste numa calha, colocada na lateral do telhado do galpão, que reúne a água que escorre pelas telhas e despeja num cano. Aí, a água passa por um filtro, antes de ser armazenada num reservatório subterrâneo, de 12 mil litros, e em uma grande caixa d’água, de 15 mil litros.

“O sistema é todo interligado: assim que acaba a água do reservatório, começa a vir a da caixa”, explica João José de Souza, gerente do Departamento de Infraestrutura (SGI.AD). “E temos planos de colocar outra caixa ao lado dessa, além de outras em diferentes prédios da Itaipu”.
     
Saúde
      
Como a água não fica parada muito tempo na caixa, não há risco de contaminação. Toda a sujeira, gravetos e folhas ficam no filtro, o que garante uma água bastante limpa. Além disso, já foram enviadas amostras para análise em laboratório. De qualquer forma, o alerta é claro: a água é imprópria para beber.

Porém, se não pode ser usada em bebedouros, a água certamente pode lavar os carros e calçadas e ainda regar as plantas. Além de sustentável, é uma iniciativa econômica, principalmente em pontos fora da usina, como o Ecomuseu e o Centro Executivo. Nesses locais, a água usada é da Sanepar, e não da própria Itaipu – portanto, paga.

“O investimento não é muito grande e a durabilidade do material é longa. O custo-benefício vale a pena, como já estamos vendo aqui, nessa primeira cisterna”, conta Ednalvo Rabello do Nascimento, da Divisão de Infraestrutura. Segundo Souza, outras empresas já estão de olho na novidade da Itaipu, pensando em fazer o mesmo.
      
Tinindo
     
Para o pessoal dos Transportes, a mudança foi bem-vinda. E não foi a primeira – todas as lâmpadas incandescentes estão sendo trocadas por outras, mais econômicas e com maior durabilidade. “Temos mais de 250 veículos na frota da Itaipu, além de guinchos, barcos e ônibus que têm que ser lavados aqui. Estamos pensando em várias iniciativas para reduzir o uso de água, e essa cisterna veio em boa hora”, conta Alvino Lugo, da Divisão de Transportes.

A ação atende aos preceitos do Sistema de Gestão da Sustentabilidade (SGS) de Itaipu, que recomenda que todos os programas e projetos desenvolvidos pela binacional estejam em conformidade com os princípios da sustentabilidade. A Política de Sustentabilidade da Itaipu tem como finalidade estabelecer os princípios e os valores referentes a práticas sustentáveis, que devem ser incorporadas ao dia a dia da empresa.