O número 94.684.781 nunca foi tão festejado. Esta é a marca, em megawatts-hora (MWh), do recorde mundial de produção de energia de Itaipu, alcançado em 2008. E é este número que ficará eternizado em uma placa de bronze, no hall de entrada do Edifício de Produção. 

Em uma solenidade na manhã desta sexta-feira, diretores e conselheiros, brasileiros e paraguaios, descerraram a placa comemorativa do recorde histórico de Itaipu.

A cerimônia contou com a presença dos 12 conselheiros e dos 12 diretores de Itaipu, além de dezenas de empregados que lotaram o hall do Edifício de Produção.

“Estamos trocando uma placa que ficou aqui por oito anos”, afirmou o diretor-geral brasileiro, Jorge Samek, em referência ao recorde anterior, de 2000. “Mas todos sabemos que esse recorde pode ser vencido outras vezes”. Segundo Samek, a produção de energia de Itaipu visa um número mágico: 100 milhões de MWh.

O diretor-geral brasileiro explicou que o recorde de 2008 só pôde ser alcançado graças à união de três fatores: o mercado consumidor em crescimento, a generosidade das chuvas na bacia do Paraná e, principalmente, o trabalho dos empregados de Itaipu. “Ter uma usina que opera nas melhores condições é o que faz de Itaipu a mais competente do mundo”, disse.

“Se for mantido o mercado consumidor dos dois países, São Pedro colaborar com chuvas e mantivermos a eficiência deste time de Itaipu, muito em breve estaremos aqui para trocar de placa”, concluiu.

Para o diretor-geral paraguaio, Carlos Mateo Balmelli, o mais importante de uma quebra de recorde são os benefícios que este número traz ao povo dos dois países. Ele remete à construção de Itaipu para mostrar o que cada país espera da hidrelétrica. “Itaipu é uma empresa que vive as glórias do passado e que está caminhando para construir um futuro glorioso ao povo do Brasil e do Paraguai”, afirmou.