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Projeto pedagógico do curso de Medicina Veterinária da UEMS terá participação da Itaipu
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07/03/2024
O médico veterinário Pedro Henrique Teles, da Divisão de Áreas Protegidas (MARP.CD) da Itaipu Binacional, vai compor a Comissão de Aprovação Pedagógica do futuro curso de Medicina Veterinária da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS), campus de Mundo Novo. 
 
Fotos: Lucas Tres/Itaipu Binacional
 
A apresentação do grupo ocorreu na tarde desta quinta-feira (7), em audiência pública na Câmara dos Vereadores do município – que é lindeiro ao reservatório da Itaipu. A coordenação dos trabalhos será da professora da UEMS Milza Celi Fedatto Abelha.
 
O objetivo da comissão será elaborar o projeto pedagógico do curso de Medicina Veterinária. O grupo terá 150 dias para concluir o trabalho, que depois será apresentado para aprovação pela própria UEMS. A expectativa é que a primeira turma seja aberta no primeiro semestre de 2025.
 
De acordo com Teles, a instalação do curso será importante porque irá atender a uma região rica em biodiversidade, que envolve dois biomas (Mata Atlântico e Cerrado) e duas unidades nacionais de conservação (Parque Nacional de Ilha Grande e Área de Proteção Ambiental das Ilhas e Várzeas do Rio Paraná), além do Refúgio Biológico Binacional de Maracaju, da Itaipu.
 
“O que se pretende com o curso de Medicina Veterinária é valorizar cada vez mais essa região, formando profissionais que tenham atenção para a questão da fauna silvestre, da sustentabilidade ambiental e da valoração econômica da biodiversidade local”, ressaltou.
 
Além de Pedro Teles e Milza Abelha, compõem a comissão representantes da própria UEMS, da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e do Centro de Controle Animal do município de Guaíra, no Paraná. 
 
 
Hospital Veterinário
 
O projeto de instalação do curso de Medicina Veterinária em Mundo Novo só foi possível graças à construção do Hospital Veterinário Regional do Cone Sul do Mato Grosso do Sul, anunciada em setembro do ano passado, com investimentos de R$ 30 milhões da Itaipu Binacional e R$ 10 milhões do governo do Estado.
 
Na ocasião, também foram inaugurados o Laboratório de Fertilidade de Solo e Parque Analítico e o Herbário Ernesto Vargas Baptista da UEMS, que integram o projeto “Laboratório de Fertilidade do Solo, Herbário e Ações Socioambientais e Técnico-Científicas na região do Cone Sul” – resultado da parceria entre Itaipu e o governo estadual. 
 
O complexo hoje conta com uma infraestrutura de 600 metros quadrados e recebeu investimentos totais de R$ 8,7 milhões, sendo R$ 5,4 milhões da Itaipu. Somente no laboratório e no herbário, os valores totais somam R$ 2,2 milhões.
 
“Nós entendemos que o melhor local para fazer um investimento é a universidade”, disse à época o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri. “Porque ela irradia pesquisa, ciência e inovação tecnológica. E uma usina [hidrelétrica] é pura inovação tecnológica.”