Em cinco anos, o Programa Cultivando Água Boa conseguiu beneficiar 280 mil pessoas em toda a bacia do Paraná 3. Até agora, 10.400 pessoas já participaram dos projetos de educação ambiental. Um total de 1.860 catadores de lixo – cadastrados no projeto Catador Solidário - conseguiu um aumento de até 400% em suas rendas familiares. E oito municípios já têm acesso aos medicamentos fitoterápicos produzidos na região, dentro da rede do Sistema Único de Saúde (SUS). Resultados para serem mais do que comemorados.

Mas essas conquistas só foram possíveis graças ao envolvimento da sociedade na questão ambiental, um dos pilares da iniciativa. O balanço foi apresentado pelo diretor de Coordenação e Meio Ambiente. Nelton Friedrich, durante a entrega do Prêmio Brasil Ambiental, no Rio de Janeiro, na quinta-feira, onde ele foi personalidade destaque federal. Os bons índices do programa chamaram até mesmo a atenção dos chineses, que convidaram os organizadores a ensinar e repassar os conceitos e técnicas do Cultivando Água Boa lá na China.

Resultados

"Foi por esse trabalho que recebemos uma das maiores comendas internacionais, o prêmio Carta da Terra, em Amsterdã, no ano passado. Na ocasião, apenas quatro países receberam o prêmio: Rússia, México, Austrália e Brasil", ressaltou o diretor ao relembrar que em novembro Itaipu foi convidada pelos chineses para apresentar as ações do programa.

Para Nelton Freidrich, o caminho para a preservação do planeta só é possível se foram promovidas ações com energias cada vez mais limpas ou renováveis. Um exemplo é a plataforma Itaipu, que investe em inúmeras possibilidades de programas de energia renováveis, entre eles o da biomassa residual no qual o lixo e os dejetos humanos e de animais são reaproveitados para gerar energia.