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Samek apresenta Itaipu para o Tribunal de Contas
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21/10/2008

O empreendimento de Itaipu Binacional foi tema do encontro desta terça-feira da Escola de Gestão Pública do Tribunal de Contas do Paraná. Realizada em Curitiba, a 1ª Jornada de Assuntos Estratégicos teve entre os palestrantes o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Samek, que apresentou a complexidade jurídica da hidrelétrica binacional e demonstrou a relevância da usina para a segurança energética e a integração de Brasil, Paraguai e do Mercosul.

 

Samek apresenta Itaipu para o Tribunal de Contas  A Escola de Gestão Pública reúne servidores do Tribunal de Contas e gestores de recursos públicos de municípios paranaenses. O objetivo da iniciativa é apresentar boas práticas e profissionalizar a administração pública, com ênfase em valores como ética e transparência.

 

Samek destacou que Itaipu é administrada com base nos preceitos da governança corporativa. E apresentou aspectos da dívida gerada pela construção da usina, que terminará de ser paga em 2023. A obra, em valores atualizados, custou cerca de US$ 16 bilhões, um investimento que, segundo Samek, foi fundamental para o futuro de Brasil e Paraguai.

 

Samek apresenta Itaipu para o Tribunal de Contas  “Quando Itaipu começou a ser construída, o Brasil crescia em um padrão equivalente ao da China de hoje. Era preciso garantir o fornecimento de energia no futuro para o crescimento do país ter continuidade”, lembrou o diretor-geral de Itaipu, citando também os avanços proporcionados pela usina ao Paraguai.

 

Samek recordou que o Paraguai passou a ter oferta de energia em abundância sem a necessidade de se endividar para a construção da hidrelétrica, uma vez que o governo brasileiro foi responsável pela tomada dos empréstimos que asseguraram os recursos necessários para o empreendimento.

 

Além da garantia de fornecimento de energia, a construção de Itaipu ainda fomentou a indústria paraguaia e todos os meses a empresa paga royalties ao governo do Paraguai como forma de compensar o alagamento de terras. “Queremos que os nossos vizinhos se desenvolvam”, frisou Samek, ressaltando que a hidrelétrica binacional é modelo de integração para o Mercosul.

 

Além de energia, completou Samek, Itaipu gera oportunidades e estimula projetos como a instalação, em Foz do Iguaçu, da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), uma instituição bilíngüe que terá alunos e professores de toda a América Latina.